domingo, 7 de março de 2021

Vilarejo

 A música Vilarejo, interpretada por Marisa Monte está em minha cabeça agora. Trazendo-me uma força abrupta para agir, ao mesmo tempo que me gera profunda melancolia.

"Quanto mais você se conhece, mais consegue ouvir e compreender". Diz uma revista de proposta paz&amor.

Salvei mais alguns livros no carrinho da Amazon. Tentando selecionar a dedo os títulos, para gastar somente com o que preciso pensar (quem define isso é meu estado consciente racional ou emocional?).

Estou na metade do livro do Aléxis Zorbás, escrito por Nikos Kazantzákis. Não estou tão empolgada após perceber certa mentalidade no protagonista. Mas vou terminá-lo, pois meu julgamento quanto a isso não pode ser maior que a minha vontade de compreensão acerca de uma mentalidade datada que hoje pode ser questionada tanto discursivamente quanto na prática. Que bom que avançamos em algo.

Em contrapartida estou curtindo o "O que vem depois da farsa", escrito por Hal Foster. Aliás, ter assinado o Circuito Ubu foi um ótimo presente a mim mesma dentro dessa temporada de pandemia.

Também vi mais três filmes esse fim de semana. Considero isso muito vitorioso, fruto de uma naturalidade e disposição que havia perdido há anos. Fico feliz com isso. Não sei se são boas escolhas, mas foram estes: "A balada de um soldado" (1959), "Babenco" (2019) e "Vivendo a era de ouro" (2014).

Daí que meus hobbies ultimamente têm sido alimentar o Good Reads e o Letterbox.

Óbvio que não poderia deixar escapar as frustrações que sinto do universo humano que me cerca. Insisto em expectativas que rapidamente desvanecem agora. AINDA BEM. E é interessante perceber o quanto eu também posso impactar de forma negativa para os outros. Espero (expectativas, expectativas) que também desvaneçam rapidamente. Seguimos.

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